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A mentalidade do achismo: por que o Brasil ainda resiste à cultura de dados?

Contexto e Resistência ao Data-Driven

No Brasil, ainda predomina uma cultura de improviso em que decisões são tomadas com base em “achismos” — experiências passadas, opiniões de líderes ou pura intuição — e só depois se buscam dados que justifiquem a escolha. Uma pesquisa da Oracle, em parceria com o cientista Seth Stephens-Davidowitz, mostra que 78% dos executivos afirmam que suas empresas decidem antes de consultar dados, e 74% reconhecem que a opinião de quem ocupa cargos altos pesa mais que as evidências numéricas na definição de rumos estratégicos.

Indicadores de Adoção e Maturidade

Apesar desses desafios, 59% dos executivos relatam que suas empresas já têm uma cultura data-driven e 71% utilizam dados internos diariamente. No entanto, apenas 28% dos respondentes dizem ter facilidade para trabalhar com essas informações, e mais da metade considera a gestão dos dados excessivamente complexa. Esses números mostram que a adoção existe, mas há barreiras significativas à eficácia no uso de dados como base para decisões.

Impactos Econômicos do “Achismo”

O custo de operar sob o viés do achismo é alto: consultorias como McKinsey, KPMG e Abrappe estimam que o mau aproveitamento de dados pode reduzir em até 15% o faturamento das empresas, além de gerar desperdícios operacionais e perda de competitividade. Em média, 80% das informações operacionais não são analisadas de maneira estruturada, limitando a capacidade de resposta e adaptação rápida ao mercado.

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